Saiba com tornar a sua casa 100% elétrica de forma eficiente e até usando apenas energias renováveis.
Quer consumir apenas energia verde em casa? Não só é possível como pode fazê-lo ganhando alguma autonomia energética. A independência total em domicílios face à energia da rede pode ainda ser um sonho, mas é já possível conseguir alguma autonomia fazendo com que a casa gere uma boa parte da energia.
Em primeiro lugar, uma casa elétrica
Em qualquer dos cenários, a primeira opção a tomar será tornar a sua casa totalmente elétrica — assim poderá garantir que a energia que usa é verde. Os termoacumuladores híbridos ou as bombas de calor são boas formas de aquecer as águas sanitárias — evitam a presença de bilhas de gás em casa ou a necessidade de recorrer ao gás da rede. Além disto, podem ser elegíveis pelo fundo ambiental, que ajuda a recuperar uma parte do investimento nestes equipamentos.
Em particular os termoacumuladores inteligentes conseguem “aprender” as rotinas de utilização da água quente da casa em que estão instalados e assim antecipá-las, ganhando até 15% em eficiência energética para o aquecimento da água.
Cozinhar em fogões e fornos elétricos também pode melhorar a eficiência energética e a segurança da cozinha. Além de controlar com mais precisão as temperaturas com que está a cozinhar, evita gases no ar e é menos provável que se queime, pois só a panela preparada para placas de indução aquece — não a superfície em que é colocada.
Se investiu em equipamentos de classe de eficiência elevada, é provável que já esteja a ganhar em eficiência energética (e a poupar na fatura da energia) face às alternativas a gás, mas o caminho para uma casa alimentada a energia verde não fica por aqui.
Escolher apenas energia verde
A sua casa pode ser alimentada apenas por energias renováveis. Isto significa que a eletricidade que lhe chega a casa não envolveu a exploração de recursos naturais finitos, como o petróleo, e a sua transformação — o que acarreta elevadas emissões de GEE.
Os planos de eletricidade verde da EDP geram zero emissões de CO2 e, por isso, diminuem a pegada ambiental de sua casa. Mas pode fazer mais e produzir a sua própria energia.
Energia solar cada vez mais acessível
O preço dos painéis fotovoltaicos diminuiu nos últimos anos e já é um investimento que se pode reaver nos primeiros anos. Pode, além disto, ser uma compra elegível para apoio do fundo ambiental.
Uma solução de energia solar será particularmente interessante quando combinada com uma bateria estacionária. Sem a bateria só poderá usar energia produzida através dos painéis fotovoltaicos enquanto houver sol — ela é produzida e usada imediatamente; se não for usada quando há sol perde. Com as baterias consegue armazenar a energia que produziu em momentos de sol e não utilizou. Pode, por exemplo, chegar a casa à noite e usar a energia armazenada, produzida durante o dia, quando esteve ausente.
Este sistema pode significar uma autonomia energética de até 70% — o que se vai sentir também na fatura da eletricidade — e o seu controlo é facilitado por aplicações de gestão inteligente, como o serviço EDP Solar, que lhe permite estar a par a par de todos os consumos.
Para a utilização da energia solar, há ainda outra opção, embora mais limitada: os painéis solares para aquecimento de água. O seu funcionamento é mais simples do que o dos painéis fotovoltaicos — embora visualmente possam parecer semelhantes.
São placas de metais condutores (alumínio ou cobre) ligadas a um reservatório térmico. O calor que absorvem ao longo do dia é transferido para a água nesse reservatório que, por ser revestido por materiais não condutores, mantém a temperatura por muito tempo (apenas com pequenas perdas).
Uma casa sustentável não é apenas aquela que usa energias de fontes renováveis — é também aquela que aproveita a energia que usa da forma mais eficiente possível. Elimine consumos desnecessários, como os stand-by de alguns equipamentos, ou substituindo todas as lâmpadas por tecnologia LED.
A eficiência energética é essencial e, para que seja uma realidade, a casa deve estar isolada com materiais térmicos: as janelas, as paredes, o telhado e o chão são zonas de contacto com o exterior e que, portanto, podem ser superfícies por onde a casa perde calor — e consequentemente, energia.
