Para pertencer a uma comunidade solar, não precisa de um investimento inicial. Pertencer a uma comunidade que produz a própria energia é uma boa forma de controlar os custos enquanto faz a transição energética.

Numa época em que a transição energética é uma missão para todos, as energias renováveis são a resposta. Mas como se juntar a esta missão coletiva se vive num apartamento ou se a sua empresa não tem espaço para a instalação de um sistema de painéis solares? As comunidades solares podem ser a solução para fornecer energia mais barata a várias pessoas simultaneamente — e nem precisa de um investimento inicial.

O Decreto de Lei n.º 162/2019 tornou mais simples o autoconsumo e a possibilidade de uma pessoa ou um conjunto de pessoas produzir, consumir e partilhar eletricidade de fontes renováveis. Com a democratização dos painéis solares, por exemplo, e com este enquadramento legal, hoje é mais fácil ter um sistema fotovoltaico partilhado, seja num prédio, condomínio, empresa ou instituição social.

Como se constrói uma comunidade solar?

Numa comunidade solarsempre três figuras essenciais: o produtor, o vizinho e a EGAC. O produtor é aquele que tem o espaço livre e toma a iniciativa de instalar um sistema solar, neste caso, para a produção de energia.

O produtor é também um consumidor da energia que produz, mas para que a criação de uma comunidade solar seja viável, o sistema tem de produzir mais energia do que aquela que o produtor consome. Por norma, os produtores possuem uma área livre para a instalação de painéis maior do que a necessária para responder ao seu próprio consumo. No caso de um prédio, por exemplo, o produtor será o condomínio que decide usar a área do telhado (uma parte comum) para a produção de energia.

Os vizinhos são beneficiários desta energia produzida, já que esta lhes vai ser distribuída. A distribuição de energia ocorre seguindo uma lógica de quota fixa ou de quota dinâmica, em que cada um recebe energia consoante o seu consumo.

Para os vizinhos, esta é uma forma de poupar sem fazer um investimento inicial, usufruindo da energia solar produzida, por um preço mais baixo face ao preço da energia da rede. O facto de os vizinhos terem diferentes padrões de consumo tornam esta forma de usar energia mais eficiente.

A terceira figura desta comunidade é a EGAC, Entidade Gestora do Autoconsumo Coletivo, que tem a responsabilidade de gerir a comunidade e representá-la junto de entidades como a Direção Geral da Energia e Geologia ou a E-Redes. No caso dos Bairros Solares EDP, a EDP cumpre este papel e garante também todo o investimento e manutenção sem custos para o produtor ou vizinho.

Quais as vantagens financeiras?

A possibilidade de fazer a transição energética em comunidade tem a vantagem mais óbvia de não implicar emissões de carbono. Mas há uma outra grande vantagem: a redução do valor da fatura da eletricidade para produtor e vizinhos. Ambos usam a energia produzida dentro da comunidade e recorrem à rede apenas quando não há energia a ser produzida ou quando a energia produzida pelo Bairro não é suficiente para satisfazer a necessidade de consumo de todos os que fazem parte da comunidade.

 Nos Bairros Solares EDP juntam-se outras vantagens:

  • O produtor não precisa de fazer um investimento inicial, basta ter um espaço disponível para a instalação do sistema solar que será instalado pela EDP por profissionais certificados.
  • Para o produtor, a eletricidade produzida terá um preço até 60% inferior face ao preço de referência da EDP. Para os vizinhos, o preço da energia solar será até 35% mais barata.
  • A proprietária e gestora do sistema de produção de energia solar será a EDP e estará a cargo da EDP a manutenção dos painéis e de todo o sistema. A comunidade não tem de se preocupar com nada, nem ter estes gastos adicionais.

Com todos estes pontos, a EDP democratiza as comunidades solares, que se revelam financeiramente vantajosas para consumos energéticos em empresas ou em casas.

Criar uma comunidade solar pode, além de tudo, ser simples. Se tem espaço para se tornar um produtor, basta fazer uma simulação online. Se quer tornar-se um vizinho, mas não conhece um produtor, encontre uma comunidade próxima da sua residência e junte-se a ela. Em comunidade, cumprimos juntos a grande missão da neutralidade carbónica.