Existem vários fatores a colocar na balança, mas será isto mais um mito urbano ou a mais pura das verdades? Vamos descobrir!

Os eletrodomésticos já fazem parte da nossa rotina e já não conseguimos viver sem eles, pelo menos não com a mesma qualidade de vida. No entanto, estes equipamentos podem significar cerca de metade do consumo de eletricidade de uma habitação, principalmente se estivermos a falar do frigorífico, da televisão, das máquinas de lavar roupa e loiça e do forno, que são os maiores consumidores de energia.

Porém, a verdade é que há uns anos este consumo seria muito superior. A evolução que a tecnologia dos eletrodomésticos tem sofrido nos últimos anos, permitiu que ficassem mais energeticamente eficientes, particularmente desde que começou a existir uma maior preocupação com o meio ambiente e com as consequências humanas no mesmo.

Foi neste seguimento que surgiram as etiquetas energéticas, que vêm comprovar a maior eficiência energética dos aparelhos mais recentes. Quanto mais eficiente for o equipamento, menos energia consome e, naturalmente, quanto mais moderno e recente for o modelo, mais eficiente será.

Antigos vs novos: quais os eletrodomésticos que gastam mais energia?

Para comprovar a maior eficiência energética dos eletrodomésticos mais recentes face aos mais antigos, foi elaborado um estudo pela Deco Proteste, no qual foi comparado o consumo de energia de um frigorífico de 2013 com outro de 2019. Apesar de o frigorífico mais antigo também ter uma eficiência energética considerada boa (Classe A), consumia mais 305,14kw/h por ano do que o frigorífico de 2019. Traduzido para custo, o mais antigo gastava cerca de 93€ anuais, enquanto que o gasto do mais recente tinha um custo de cerca de 27€ anuais. Assim, esta diferença mostra que, ao optar por um aparelho mais recente, pode chegar a poupar 70% de energia.

Também na questão da poupança da água, os aparelhos mais recentes são mais poupados do que os mais antigos, chegando a economizar metade da água gasta há uns anos.

Eletrodomésticos antigos: menos eficientes, mas mais duráveis

No entanto, os eletrodomésticos antigos também tinham algumas vantagens face aos mais recentes, como a durabilidade e criatividade de design. Antigamente os frigoríficos, micro-ondas ou máquinas de lavar duravam anos e anos e anos e por aí fora, chegando a passar de geração em geração.

Atualmente isso já não acontece, visto que os aparelhos são mais frágeis em termos de materiais, necessitando de mais reparações e substituições. Relativamente ao design, isso será um gosto pessoal, contudo é notório que nos anos 60 a criatividade de design destes aparelhos era muito maior do que nos dias de hoje, com várias misturas de cores berrantes.

Se não tem reparação, aposte em eletrodomésticos eficientes

Apesar de serem mais duradouros, os eletrodomésticos antigos gastavam mais do que os mais recentes, por isso é verdade e não apenas um mito urbano. Até porque, apesar de durarem mais tempo, o que adia a compra de um novo eletrodoméstico, os equipamentos mais antigos gastavam mais energia e água do que os novos. Por isso, se puder, opte por eletrodomésticos mais recentes, aprenda a utilizá-los de forma eficiente e poupará na carteira e no planeta.