O Plano de Recuperação e Resiliência continua a receber por parte das empresas candidaturas a fundos para iniciativas sustentáveis. Até 17 de fevereiro, pode inscrever um projeto, como painéis solares, e recuperar até 75% do investimento.
É o maior plano de investimentos públicos em Portugal e na Europa e tem como objetivo tornar a sociedade, e a economia, mais resilientes, sustentáveis e modernas. Em Portugal, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) aplicará dos 16,6 mil milhões de euros até 2026, mais de 3 mil milhões a projetos relacionados com a Transição Climática, nomeadamente com a descarbonização e a transição energética para as renováveis.
É precisamente nestas áreas que uma importante fatia dos fundos do PRR continua disponível. O Apoio à Descarbonização da Indústria, que integra a componente 11 do PRR, assegura neste momento uma tranche mais recente de 250 milhões de euros, de um total de 715 milhões, e as empresas podem candidatar-se até 17 de fevereiro.
Num contexto de incerteza internacional e de subida dos custos em geral, os apoios públicos como o PRR são fundamentais para ajudarem as empresas não apenas a modernizarem-se, mas também a encontrarem novas formas de reduzirem as suas despesas. Exemplo disso, são as iniciativas que impactam diretamente a fatura energética das empresas e que promovem um ambiente mais verde e sustentável, como soluções de painéis solares, baterias e mobilidade elétrica.
Destaque: Dependendo do valor, da dimensão da empresa e da região, projetos como sistemas solares fotovoltaicos podem ter financiamento do PRR até 75% a fundo perdido
Apoios para diferentes tipos de empresas
O pacote de 250 milhões de euros do PRR destinado à descarbonização das empresas, divide-se em 100 milhões de euros para apoios gerais a todo o tipo de empresas, e em 150 milhões de euros para projetos de menor dimensão. Estes projetos de menor dimensão de até 200 mil euros.
Por forma a dinamizar estas iniciativas em todo o território, a garantia de resposta a esses projetos é de até 10 dias começam nos 55%, têm várias majorações possíveis, até um máximo de 75% a fundo perdido durante 3 anos.
- Apoio elegível: 45% do total de investimento
- Majoração para médias empresas: 10%
- Majoração para pequenas empresas: 20%
- Majoração para regiões do Norte, Centro, Alentejo ou ilhas: 10%
Uma pequena empresa do Alentejo que instale painéis solares para reduzir ou eliminar a utilização de combustíveis fósseis no funcionamento das suas máquinas, pode receber 45%+20%+10%, pagando apenas 25% do investimento total necessário.
Energia solar facilita a transição e a descarbonização
Um dos objetivos principais do PRR é o maior investimento na geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, como a eólica ou a solar. Tanto a redução da dependência dos combustíveis fósseis como a melhoria do meio ambiente, – justificam a necessidade de usarmos energia limpa.
No plano das empresas, principalmente nas PME, é na energia solar que o investimento e a obtenção de apoios a fundo perdido, pode mais facilmente dar os resultados esperados: redução de custos, eficiência energética e mesmo melhoria do ambiente no local de trabalho, quando há eliminação de gasóleo ou gás natural nas operações.
Sistemas fotovoltaicos como a Energia Solar EDP permitem uma poupança de até 25% na fatura, que pode subir até, 45% se for acompanhada por uma bateria, que acumula o excedente de produção que possa existir para posterior utilização noutro horário. Na instalação de painéis solares, a adequação do sistema às reais necessidades e ao potencial de produção é fundamental para o retorno do investimento. Para tal, as empresas podem contar com o apoio da EDP Comercial para o desenho e simulação do sistema fotovoltaico, para a sua manutenção, e ainda para o processo de candidatura aos fundos do PRR e posterior implementação do mesmo.
A EDP tem projetos de energia solar em 13 geografias do mundo com uma capacidade contratada de 1,4 GWaC. E a nível empresarial são já mais de 2.000 projetos em curso nos países onde a EDP está presente (Portugal, Espanha, Itália, Polónia, Brasil, EUA).
Solar fotovoltaico melhora independência energética
Devido ao contexto internacional, a União Europeia está particularmente focada em reduzir as necessidades de gás natural e de outros combustíveis fósseis e destaca as baterias como essenciais para reforçar a independência energética. Por sua vez, a energia solar é uma das energias renováveis que mais tem crescido nos últimos anos, pela sua capacidade de adaptação a diferentes locais e dimensões, sem perder a integração numa rede pública vasta.
Os diversos incentivos existentes, desde as candidaturas a apoios do PRR a fundo perdido, à baixa do IVA nos painéis solares, tornam-se ainda mais essenciais tendo em conta o contexto atual que vivemos. Além de implicarem gastos reduzidos e de gerarem poupanças, estes equipamentos têm uma durabilidade de várias décadas. A EDP Comercial ajuda a definir a melhor solução de Energia Solar para a sua empresa, dá apoio a serviços de mobilidade elétrica para frotas e à possibilidade de criação e integração de um Bairro Solar EDP, que permite fornecer energia a pequenos negócios e particulares.
Fundos do PRR atentos a eficiência energética e inovação
O Apoio à Descarbonização centra-se em três tipologias de projetos: processos e tecnologias de baixo carbono, como troca ou adaptação de equipamentos; adoção de medidas de eficiência energética na indústria, como otimização de motores e aproveitamento de frio ou calor residual; e incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento de energia. É neste último ponto que a rapidez de instalação e os resultados mais se destacam em termos de investimento, se tivermos em consideração as vantagens dos sistemas fotovoltaicos associados a baterias para armazenamento de energia.
O Plano de Recuperação e Resiliência tem incluindo nos processos de candidaturas, medidas para reforçar a eficiência energética em edifícios, em indústrias e em veículos, para reduzir os consumos e as emissões de gases com efeito de estufa. O Plano prevê também investimentos nas redes e infraestruturas de transporte de energia, de forma a modernizá-las e a melhorar a conectividade com os outros países da União Europeia.
Também a inovação tecnológica na energia, nomeadamente nos domínios da produção, da gestão, e do armazenamento, com particular atenção às renováveis, é uma área que recebe uma parte importante dos fundos do PRR.