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Conheça a sua energia

Afinal, onde gastamos mais energia em casa?

Sabia que a maior parte do consumo de energia em casa é feito a cozinhar, na climatização do ambiente e no aquecimento da água? Combinadas, estas componentes representam cerca de 75% do consumo de energia1. Isto significa que a forma como utilizamos os nossos equipamentos, desde o frigorífico ao forno, tem um impacto significativo na fatura de energia no final do mês.

Se é cliente Pack Full, já pode consultar os seus consumo personalizados na área de cliente.

Saiba mais sobre fornos, fogões, placas e os seus consumos

Forno: consumo e eficiência energética

Os fornos estão entre os eletrodomésticos com menor eficiência energética, com grande parte da energia produzida a acabar por se dissipar. Saiba como funcionam os vários tipos de fornos e comece a aplicar pequenos hábitos que geram uma grande poupança na fatura energética.

Forno elétrico de convecção

Forno elétrico de convecção

Um ventilador força a circulação do ar quente e distribui o calorde forma mais rápida e uniforme, reduzindo o consumo de energia. Este modelo de forno é o mais eficiente dos três.

Forno elétrico sem convecção

Forno elétrico sem convecção

O calor é produzido por resistências elétricas (superior e inferior) e mantido através de um termostato. Este tipo de forno demora mais a aquecer do que o forno a gás mas é mais eficiente.

Forno a gás

Forno a gás

A chama aquece o ar e as superfícies internas do forno para cozinhar os alimentos. Precisam de injetar ar para a combustão e eliminação de gases, são menos eficientes que os fornos elétricos.

Compare e escolha com a etiqueta energética

A etiqueta energética foi criada pela Comissão Europeia (CE) para padronizar a classificação, permitindo comparar o consumo de energia de produtos semelhantes e perceber qual o mais eficiente. Os fornos são categorizados da classe A+++ (mais eficiente) a D (menos eficiente).

Descubra tudo o que precisa de saber sobre as etiquetas energéticas e sua nova classificação.

  1. Pictograma identificativo da fonte de energia: eletricidade ou gás.
  2. Setas coloridas com a indicação da classe energética a preto. Quanto mais verde, mais eficiente.
  3. Capacidade em litros do compartimento do forno, variável entre 35 L e 75 L. Considere os seus hábitos na cozinha, sabendo que fornos maiores podem ocupar mais espaço e consumir mais energia.
  4. O consumo de energia por ciclo é medido para um ciclo padrão no modo convencional e em ventilação forçada. Quanto menor este valor, mais eficiente é o equipamento.

  • Como calcular e comparar o consumo anual?

Analisando o consumo por ciclo na etiqueta de energia e considerando o número estimado de ciclos num ano e o custo da eletricidade, pode fazer escolhas informadas que o ajudam a ser mais eficiente energeticamente e poupar na conta da energia. Aprenda a calcular o custo de utilização estimado de um forno com este método simples.

 

Fogão e placa: consumo e eficiência energética

Sozinho ou combinado com o forno, o fogão está presente na maioria das casas portuguesas e é um dos aparelhos que mais consome energia em casa. Mas não se preocupe: existem opções mais eficientes no mercado que podem ajudar a poupar energia — e na fatura ao final do mês.

Explicamos como funcionam e apresentamos duas alternativas: as placas de indução ou de vitrocerâmica.

Placa de indução

Placa de indução

Utiliza um campo magnético para aquecer diretamente a panela. Desta forma, diminui as perdas de calor e a superfície da placa não aquece tanto. Atualmente, esta é a solução mais eficiente.

Placa vitrocerâmica

Placa vitrocerâmica

As resistências elétricas aquecem primeiro a superfície da placa, depois a panela com os alimentos. Há menos desperdício de calor do que num fogão, mas é menos eficiente que uma de indução.

Fogão a gás

Fogão a gás

Consome mais energia devido à forma de produzir calor. A chama aquece a panela, a superfície do fogão e o ar circundante, aproveitando apenas cerca de 30% do calor gerado.

Saiba mais sobre equipamentos de aquecimento e arrefecimento

 

Equipamentos de climatização

 

Na escolha do tipo de equipamento de climatização ideal, é importante considerar fatores como a eficiência energética, o tamanho e os detalhes de instalação, assim como os custos e necessidade de manutenção. Conheça os tipos de climatização existentes no mercado.

Climatização do ar

Climatização do ar

Este sistema refresca e aquece o ambiente. Ar condicionados e bombas de calor encaixam-se nesta categoria e são altamente eficientes, graças às tecnologias avançadas que utilizam.

Convecção

Convecção

Este sistema aquece o ar próximo e faz com que se mova pelo ambiente.
Apesar de ser o menos eficiente, termoventiladores, aquecedores a óleo ou gás e radiadores funcionam com este sistema.

Radiação

Radiação

Ondas eletromagnéticas aquecem os elementos por perto, sem aquecer o ar. Lareiras, salamandras e radiadores elétricos são opções para espaços em que não é necessário aquecer todo o ambiente.

Tipos de equipamento

 

Conheça as melhores soluções para climatização de ambiente e escolha a mais adequada às suas necessidades e da sua família, sem descurar a sustentabilidade do equipamento.

São quatro vezes menos eficientes que um ar condicionado mas continuam a ser dos mais utilizados pelas famílias portuguesas (presentes em 65% das casas em 20201).

Entre os tipos mais comuns, pode encontrar: termoventiladores, rápidos e portáteis mas menos eficientes; radiadores a óleo, uniformes e eficientes mas lentos a aquecer; painéis radiantes, eficientes para um aquecimento direcionado mas não uniforme. São seguros quando comparados aos aquecedores a gás mas é preciso usá-los corretamente e mantê-los bem afastados de materiais inflamáveis para evitar o risco de incêndio.

O ar condicionado (AC) fixo apresenta-se como uma alternativa eficiente e versátil, já que pode aquecer e arrefecer o ambiente ao longo de todo o ano. Apesar do investimento inicial mais elevado, chega a poupar 200€ por ano

Caso não seja possível instalar um AC fixo, existem modelos portáteis mais acessíveis — mas menos eficientes na sua função de climatizar divisões maiores.

São práticos, acessíveis, aquecem rapidamente e são fáceis de instalar; no entanto, tenha em conta que podem apresentar alguns riscos de segurança como fugas de gás e intoxicação por monóxido de carbono.

Precisam de espaço extra para armazenar a botija de gás e têm o incoveniente do transporte e substituição periódico da botija. Além disso, o gás não é uma fonte renovável de energia e a sua utilização contribui para a emissão de gases de efeito de estufa.

Uma alternativa mais eficiente e versátil é a instalação de um ar condicionado (AC) fixo, que aquece e arrefece o ambiente ao longo de todo o ano;

Caso não seja possível instalar um AC fixo, os modelos portáteis são uma opção mais acessível mas têm a desvantagem de não serem tão eficientes. Ainda assim, seja qual for o modelo escolhido, pode compensar aderindo à eletricidade verde ou solar EDP e elevar a sustentabilidade da sua casa a outro nível.

Lareiras e salamandras
São opções acessíveis e aconchegantes mas que acabam por perder a maior parte do calor pela chaminé ou pelo tubo de exaustão, aproveitando apenas 10 a 15% do calor que produzem.

No que toca à segurança, as lareiras fechadas ou salamandras a lenha ou pellets permitem maior controlo da temperatura, escoamento de gases e entradas de ar, reduzindo o risco de queimaduras e incêndio.

Recuperador de calor
São uma alternativa eficiente e segura a lareiras e salamandras, já que é possível controlar a chama e a porta impede a saída de faíscas e cinzas.

Estes equipamentos são projetados para capturar e distribuir o calor por meio de sistemas de ventilação e podem também ser usados para aquecimento central; no entanto, é importante fazer manutenção e limpeza regularmente para garantir o bom funcionamento e segurança.
Quando comparados a outros sistemas de climatização como o AC, acabam por ser menos práticos e mais trabalhosos, já que não podem utilizar fontes renováveis e se limitam a aquecer o ambiente.

O seu funcionamento passa por aquecer a água que circula pelo sistema e distribuir o calor por meio de radiadores ou condutas de ar. Podem ser alimentadas a gás natural, gasóleo ou pellets; no entanto, todos os modelos precisam de manutenção regular e de espaço para armazenamento.

Os modelos de condensação são mais eficientes que os convencionais porque tiram partido do calor gerado pela combustão para pré-aquecer a água.

Em contrapartida, apesar das caldeiras a pellets serem a opção mais sustentável para o ambiente, podem produzir gases nocivos no processo de combustão e apresentam risco de incêndio.

Se a sua caldeira é antiga, aproveite para trocar para uma mais eficiente e poupe até 110€ por ano. Em alternativa, alguns sistemas de aquecimento central podem ser adaptados a bombas de calor "ar-água" e poupar-lhe 250€ por ano.
Seja qual for o modelo escolhido, pode aderir à eletricidade verde ou solar EDP e garantir uma casa ainda mais sustentável.